18 de out. de 2010

Humilhações de guerra

Guerra
Em poucos instantes entramos numa calorosa reflexão sobre a guerra e o respeito ao ser humano. Isso aconteceu num corriqueiro encontro de amigos. Ficou claro que, apesar do esforço de alguns de criar normas de tratamento de civis e prisioneiros, o ser humano, no seu intrínseco desejo faccioso, faria de tudo para quebra as regras. Aconteceu e acontecerá sempre.

A guerra pode coroar uma nação, torná-la uma potencia bélica respeitável. A guerra pode deixar feliz o mundo, como aconteceu no V-E Day. Mas nenhum prêmio obtido com a força e com o uso abusivo do poder pode curar uma alma; pode trazer paz para o homem quando ele estiver sozinho diante do turbilhão de dúvidas que os massacres deixam, que as conseqüências da guerra geram. Nenhuma vitória na guerra pode tornar o homem realizado como ser.

Na guerra a máscara cai. Ficam expostas todas as maldades, toda a insanidade. O homem, que subjugou todas as espécies, tenta agora subjugar o seu próximo, o seu igual.

Os países que já ganharam guerras vêem seus filhos, antes defensores de uma causa, atirarem contra civis em faculdades, em supermercados, em cinemas. Foram vitoriosos, mas não realizados.

No mundo dos humanos, a guerra pode até ser essencial para o domínio e para a manutenção da paz – que ambigüidade. Mas é devastador o seu efeito no coração da humanidade. Antigamente era possível alegrar-se com o escândalo das lutas sangrentas e intermináveis, hoje, a humanidade não consegue mais suportar a humilhação, a dor e o sofrimento.

Abaixo uma seleção de imagens que mostra o outro lado. O da humilhação humana. Uma ferida que provavelmente jamais será curada. Nenhuma arma de guerra deixa uma cicatriz tão profunda. Quando perguntarem por que um ex-combatente saiu atirando contra a população, saiba que ele viu ou participou de cenas piores que estas.

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